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sábado, 27 de abril de 2013

OS DESAFIOS DA MOTIVAÇÃO

Incrivel motivação


 


Os constantes estudos e exemplos pelos quais a Adencon Consultoria tem mantido contato, revelam que a  motivação é fator primordial para o desenvolvimento pessoal e empresaria, e descobrir as ferramentas certas para os momentos certos é o desafio da grande maioria das empresas, uma vez que nem todos os problemas e muito menos as pessoas são iguais, e para cada tipo de situação uma medida deve ser calculada criteriosamente para alcançar seus objetivos.


Muitas vezes, a desmotivação acontece pela falta de transparência nas informações dentro das empresas, pela falta de desafios e principalmente pela falta de critérios de avaliação de desempenho. Reconhecer apenas o puxa-saco em detrimento dos demais que se desdobraram para alcançar objetivos é fator desmotivador. A grande questão é identificar quando o funcionário está começando a se desmotivar para facilitar a mudança da situação o quanto antes. Outra saída é fazer planos de avaliação de desempenho e planos de cargos e salários com regras e competências bem definidas. O empreendedor deve evitar o clima de incerteza. Não estar ciente dos planos e objetivos da empresa é um fator primordial para a desmotivação e desmobilização, além do fato de a dúvida gerar, naturalmente, fantasias que, na maioria das vezes, são vistas muito mais para o lado negativo do que para o lado positivo. Para o consultor de gestão de pessoas Eduardo Ferraz, “as pequenas e médias empresas têm um diferencial importante com relação às grandes, quando o objetivo é incentivar os funcionários. Apesar de geralmente elas não terem recursos para pagar bônus e prêmios por desempenho, a proximidade com os funcionários é uma vantagem. O próprio dono da empresa pode ser a maior fonte de inspiração para seus funcionários. Esse é um diferencial importante porque, nas grandes empresas, dificilmente o funcionário terá acesso direto aos diretores. Da mesma forma, se faltam recursos para aumento de salário, as pequenas e médias empresas podem colocar suas fichas em outras estratégias que tendem a conquistar a simpatia dos funcionários. Oferecer flexibilidade de horário, permitir que o funcionário saia mais cedo para fazer um curso, por exemplo”, ensina Ferraz.


Motive sua equipe!


1. Procure manter os líderes sempre bem perto dos colaboradores. O próprio dono da empresa pode dar palestras para orientar funcionários, contando a sua experiência.


2. Desafie a equipe com metas e novos projetos. Tenha certeza, porém, de que os desafios são possíveis de ser alcançados.


3. Faça pesquisas de clima organizacional e busque feedbacks constantes. Dessa forma, fatores que possam causar desmotivação serão descobertos logo e poderão ser combatidos.


4. Dê ao colaborador uma perspectiva de crescimento na empresa, criando planos de carreira e salários transparentes.


5. Ofereça flexibilidade de horário aos funcionários. Esse é um diferencial difícil de ser encontrado em empresas maiores, o que vai fazer com o colaborador valorize a oportunidade.


6. Sempre termine uma crítica com demonstração de confiança.


 


O problema é que muitos gerentes de pessoal, ou mesmo donos de empresas, tratam isso como um ato que parte só de um dos lados. Para o funcionário motivar-se, é obrigatório que a empresa em que ele trabalhe o faça se sentir motivado. Porque ser um funcionário motivado não é ele “vestir a camisa” na empresa, e quando sair não pensar no próximo dia.  A motivação de um funcionário, deve ser tratada como uma troca constante. Se é uma pessoa que tem ambições financeiras, a empresa deve lhe proporcionar um plano de crescimento. Caso a empresa não tenha algo nos moldes desejado pelo funcionário, ele entenderá que esta pode até não ser a empresa em que ele trabalhará por toda a vida. Entretanto, se ele não viver o presente numa pequena empresa, dedicando-se a ela, não será em outra que ele terá essa oportunidade. Até porque se ele quiser crescer na vida, o seu passado será pesquisado ao causar interesse em uma grande empresa. Se ele, por exemplo, quer ser diretor ou presidente de uma grande empresa deve saber que contará para ele como ele ajudou e alavancou aquela pequena empresa. Há também o caso de funcionários que não têm perspectivas extraordinárias, porque preferem uma vida simples a se matarem por algo que não vislumbram, preocupam-se mais com a felicidade no presente, ou como criar seus filhos. Seja esse uma secretária, faxineira ou pessoa hierarquicamente menos “importante” nas decisões estratégicas, ela faz parte da empresa e deve ser tratada como um alicerce. O funcionário saber disso o motivará a exercer seu papel também importante com amor e dedicação. A transparência é fundamental para o sucesso de todos.



OS DESAFIOS DA MOTIVAÇÃO

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O CORVO

Este texto foi escrito ha mais de dois anos, mas nunca esteve tão atual. Nele tratamos de fazer um comparativo entre o comportamento da ave e das pessoas para ilustrarmos o pessimismo que habita não só os subordinados, mas também aos chefes, que acabam por contaminar toda a empresa.


Na mitologia, os corvos são vistos geralmente como portadores de maus presságios, devido à sua plumagem negra e hábitos de comer animais mortos. Entretanto são providos de uma inteligência incomum. Sua inteligência fez com que eles desenvolvessem hábitos alimentares diversos, inclsive o de comer sementes difíceis de abrir para outras aves. Eles colocam estas sementes no bico e sobem a uma altura razoável e lá de cima soltam a semente que se espatifa no chão. A exemplo do seu parente próximo, o Urubu, o Corvo não pode ver um animal agonizante que ja pousa ao seu lado e fica aguardando a sua morte para banquetear-se.


Infelizmente no meio dos humanos também estamos cercados de corvos. Eles são inteligentes aves de mau agouro. Cruzam os braços e ficam torcendo contra. Quando menos se espera, no meio de um furacão lá estão eles para dar palpite errado e criticar aquilo que foi feito enquanto se encontravam de braços cruzados. Isso quando não vem de fora para dar palpites. A personalidade do corvo faz com que eles sempre  coloquem um empecilho no meio do caminho. Não vislumbram um futuro bom. Tem medo exacerbado. Encara tudo pelo lado negativo e é incapaz de enxergar algo de bom nas situações. Se você não tem um amigo ou colega de trabalho assim, certamente já ouviu falar no perfil pessimista, que habita alguns ambientes de trabalho.


Se é fácil encontrá-lo, difícil é saber lidar com ele. Mas, antes de falar sobre relacionamentos, é preciso entender um pouco mais do comportamento. Você sabe como ele se origina?


De acordo com a psicoterapeuta Clarice Barbosa, o pessimista pode surgir de uma situação que a empresa está vivendo. “Pode ser em uma transição/mudança, em que os funcionários não sabem o que vai acontecer e isso faz com que fiquem inseguros”. O resultado é o pessimismo em relação a qualquer atitude a ser tomada. O pessimismo ainda pode acompanhar a filosofia da empresa, que simplesmente não incentiva os profissionais, não pede para que criem, critica as atitudes tomadas e que não foram iniciativa deste ou daquele protegido e isso acaba gerando insegurança quanto ao futuro, que novamente leva ao pessimismo. Neste  caso o pessimismo pode ser passageiro, uma vez que decorre de uma situação momentânea que o profissional está vivendo. Mas existe um tipo de pessimismo que acompanha o profissional. O pessimista nato.


Além dos aspectos externos, que levam ao pessimismo, existem os internos. Normalmente, existem pessoas no ambiente de trabalho que levam consigo a característica e, por pior que pareça, essa pessoa pode ser o líder. “A tendência do ser humano é focar no que não deu certo. Oitenta por cento das pessoas têm foco maior no que é negativo”, explicou Clarice. As pessoas pessimistas normalmente agem dessa maneira devido à sua história de vida. Elas carregam crenças limitantes, como o complexo de inferioridade e o julgamento de que são incapazes de fazer algo diferente e positivo. E ela encontrará diversas desculpas, sem perceber, para justificar a visão negativa.


A principal orientação de Clarice quando se deparar com algum pessimista na vida profissional é não alimentar a percepção. Simplesmente mude de assunto e siga em frente com seus projetos, sem se deixar abater.


Normalmente, o pessimista precisa de um toque, pois é difícil que saiba que está tomando essa atitude. Agora, quando é um grupo que está sendo contaminado, fica ainda mais difícil de identificar o problema, pois todos estão “entrando na onda”. Aí, será preciso alguém de fora para perceber. Porém, se for uma pessoa isolada, ela tende a ficar isolada e deprimida. Afinal, ninguém quer conviver com alguém pessimista o tempo todo, que acredita que o futuro não é positivo e que os projetos não darão certo. Além de prejudicar seus relacionamentos, a pessoa afeta diretamente a sua vida profissional, pois tende a falar sozinha.


“O pessimista não tem uma projeção de futuro e um hábito de encontrar saídas para os problemas. Ele vai patinar na carreira, e não dar um salto. Fica na zona de conforto, onde não tem desafios”, afirmou.


Uma pesquisa norte americana comprovou que os pessimistas infelizmente estão se tornando maioria nas empresas. Dentre as perguntas que foram feitas durante a pesquisa, em uma delas, 76% dos entrevistados ficariam satisfeitos em ganhar um salário menor, desde que o seu chefe ou determinado companheiro ganhasse menos do que ele. É o cúmulo do absurdo. Além de pessimismo e incompetência,  algumas empresas incentivam  o desenvolvimento da inveja entre seus funcionários.


Da mesma maneira que ser pessimista demais pode atrapalhar o trabalho, ser otimista ao extremo também pode ser prejudicial. A pessoa só vê o lado bom das situações e, desta forma, acaba por fugir da realidade, de acordo com Clarice, “O bom é buscar o equilíbrio”, finalizou.


Texto e pesquisa  de Ivan Alves



O CORVO

terça-feira, 16 de abril de 2013

OS PIORES TIPOS DE CHEFES

Pior tipo de chefe


 


A Adencon Consultoria, através de sua experiência e dos relatos conseguidos através dos tempos, traz no presente artigo os dez piores tipos de chefes. Identificá-lo para poder trabalhar suas carências é a melhor forma de dar direcionamento à sua equipe na busca de resultados.



O chefe ou um superior hierárquico, é uma pessoa como qualquer outra que por razões de competência, laços familiares ou mesmo longa convivência no trabalho, acabou alcançando ou colocado no posto. Entretanto, todos eles possuem suas fraquezas e quando não trabalhadas adequadamente também pelos seus superiores, permitem que os seus subordinados tomem conhecimento mais dos seus defeitos do que de suas qualidades, chegando em alguns casos a virar motivos de chacotas. Em muitas empresas, o parente é defendido no cargo com unhas e dentes pela diretoria, sem levar em consideração os resultados que estão sendo obtidos. Nesses casos a falha é sempre dos demais funcionários, nunca do chefe. É preciso estar atento em todos os níveis para esses acontecimentos pois todos terão muito a perder. Relacionamos a seguir os 10 piores tipos de chefes e em época oportuna daremos outras dicas . Qualquer semelhança com o seu emprego ou a sua empresa, é uma mera coincidência.


1. O “Elo mais Fraco”.  Pior que um chefe agressivo é aquele que, não tendo confiança em si, direciona as suas inseguranças contra os outros. Não são, de forma alguma, más pessoas, apenas muito inseguras e por isso temem qualquer eventual ameaça ou confronto direto. Este tipo de chefe não lida bem com pessoas ambiciosas e tem sérias dificuldades em marcar uma posição entre os seus subordinados.


2. O “Militar”. Regras, normas, códigos de conduta. Para este tipo de chefe a vida no escritório seria facilmente confundida com o regime militar, Rígido, rigoroso e severo, não admite oposição e, quando confrontado, tem tendência a ser violento no uso das palavras. Apesar de organizado, a inflexibilidade e rigidez das suas normas são frequentemente um obstáculo à evolução e à mudança.


3. O Inconstante. Diferentes critérios de acordo com  as pessoas, diferentes opiniões de acordo com os dias, o chefe inconstante é, normalmente, uma pessoa difícil de se lidar. Normalmente, é também indeciso e inseguro, e as suas dúvidas levam a sucessivas alterações e decisões de ultimo minuto que podem pôr em desgraça o trabalho de toda a equipe.


4. O “Amigo” . “Trabalho é trabalho, conhaque é conhaque”, é uma expressão portuguesas mas bem conhecida de todos e que alguns tendem a esquecer. Muitas vezes, a proximidade é a forma encontrada para o seu chefe se manter a par de todos os boatos e mexericos, e saber tudo o que se passa dentro e fora da empresa. Apesar de aparentemente agradável, esta proximidade pode ser muito prejudicial e, para evitar dissabores, o melhor é manter sempre bem demarcada esta barreira entre a relação profissional e pessoal.


5. O preguiçoso. Chega sempre depois da hora e, normalmente, opta por uma hora de almoço prolongada, aparecendo só para marcar presença ao final do dia. Mesmo quando na empresa, é raro vê-lo a fazer alguma coisa além do “mandar fazer”. Não sabe trabalhar com prazos e qualquer projeto em que se envolve, o mesmo está destinado ao fracasso.


6. O ausente.
 Normalmente, assume o cargo por uma questão de prestigio, por imposição ou mesmo laços familiares com a direção, sem ter qualquer interesse real no negócio ou projeto que lhe é entregue. Acaba por não ter grande interferência direta no dia-a-dia da empresa, e só assume formalmente o cargo, deixando todo o trabalho delegado para a sua equipe. Regra geral, se a empresa já tem uma atividade estável e um ritmo equilibrado, as consequências desta falta de chefia não são significantes para os resultados finais. No entanto, a falta de uma figura que dirija a equipe e, consequentemente, a apoie e oriente, pode dar lugar a conflitos internos e muita insatisfação e confusão.


7. O perseguidor. Com alguns toques de perversidade, ou mesmo sadismo, o perseguidor não dá tréguas quando escolhe uma vitima a quem pretende destruir toda a autoconfiança. E o que começa com algumas criticas subtis ao seu trabalho e/ou comportamento, chega muitas vezes a atingir níveis absurdos de humilhação pública. Se for uma das suas vitimas, o melhor é nem sequer perder tempo em enfrentá-lo, porque dificilmente conseguirá vence-lo.


8. O Ansioso. Em permanente stress, o chefe ansioso não consegue controlar os seus receios de fracasso. Tem tendência a dramatizar cada pequeno obstáculo e a imaginar conspirações e intrigas contra si. Desconfiado e impaciente, dificilmente consegue ser um bom chefe e liderar uma equipe de forma produtiva. A melhor forma de reduzir a sua ansiedade, é tentar mantê-lo permanentemente informado sobre o que você está fazendo.
9. O “Sabe Tudo” . Nunca tem dúvidas e raramente se engana, e considera que tem a chave de todo o poder e razão. Apesar de ser geralmente, uma pessoa competente e inteligente, esta prepotência é uma forma de esconder a sua insegurança. Por acreditar que só ele tem a capacidade para desempenhar as suas funções, é muito autoritário e tem grandes dificuldades em delegar competências o que facilmente origina desmotivação em toda a sua  equipe.


10. O Pessimista. Tem sempre a visão mais negativa das coisas e as piores perspectivas sobre o que pode acontecer. Normalmente, o seu pessimismo dificulta a sua capacidade de decisão, e prefere esperar até que uma solução se imponha do que fazer uma escolha e aceitar as respectivas consequências. A melhor forma de lidar com ele, é ter cuidado para não deixar que o pessimismo se alastre a toda a equipa e, pouco a pouco, ajudá-lo a ver o lado positivo de cada situação, fortalecendo a sua confiança para a tomada de decisões.



OS PIORES TIPOS DE CHEFES

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Uma exigência esquecida na maioria das vezes o Laudo de Conformidade

Radiação


Há muitos anos que a exposição do ser humano a radiações eletromagnéticas vem preocupando as autoridades no assunto. Quem nunca ouviu falar que os pilotos de avião que possuíam radar meteorológico, depois de uma exposição prolongada a estas radiações ficavam estéreis?



Pois bem, o assunto é muito mais complexo do que apenas isto. A tecnologia tem procurado resolver inúmeros problemas do dia a dia, mas a pressa e a ganância financeira, na maioria das vezes deixam a saúde pública em segundo plano. Querem outro exemplo? Nas lojas dos Shoppings existe um sensor na porta das lojas, que caso um cliente desavisado queira sair com alguma mercadoria que não foi retirado um chip, dispara um alarme, impedindo os pequenos furtos, causa de grandes prejuízos. Esses sensores, na prática, também estão sujeitos à fiscalização e a licenças, pois emitem sinais de radiofreqüência e necessitam do citado Relatório de Conformidade. Só que a Agencia Nacional de Telecomunicações nunca fiscalizou. Sabem porque? Porque isto não dá ibope, e eventuais multas não impediriam a loja de continuar funcionando. É muito mais rentável fiscalizar e multar emissoras de rádio e televisão, pois caso não paguem as absurdas multas aplicadas, não terão renovadas as suas licenças de funcionamento. Mas voltando ao Relatório de Conformidade, em dois de julho de dois mil e dois, foi editada a resolução 303, que aprovou o regulamento sobre limitações da exposições a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos na faixa de frequência entre 9Khz e e 300Ghz. Tal regulamento, visava estabelecer os limites para as exposições humanas a campos eletromagnéticos bem como definir métodos de avaliações e procedimentos a serem observados por estações de radiocomunicações. Mas como tudo neste país é deixado para a última hora, até hoje, decorridos dez anos da edição da norma, são inúmeras as estações que desconhecem a obrigatoriedade deste relatório, o que tem deixado a Anatel felicíssima com a aplicação de multas nos desatentos.


Todas as emissoras de radiodifusão, sejam comerciais, educativas ou comunitárias, Ondas Médias, Frequencia Modulada ou Televisão, serviços auxiliares de qualquer natureza, todos indistintamente estão obrigados a manter em local de fácil acesso pelos fiscais, o propalado Relatório de Conformidade, que nada mais é do que um estudo, um levantamento técnico fornecido por engenheiro habilitado, de que aquele aparelho eletrônico utilizado pela emissora está dentro dos limites máximos de exposição humana a campos eletromagnéticos.  Quem não tem a disposição o Laudo de Conformidade no momento da fiscalização, será autuado e a multa tem valor muitíssimo superior ao valor cobrado pelo Laudo. As emissoras que possuem Linck, precisam do relatório do Transmissor e do Receptor. Ainda de acordo com a norma, por ocasião da renovação da concessão é necessário além do laudo do transmissor, um novo relatório de conformidade. Qualquer dúvida estamos ao inteiro dispor dos interessados.



Uma exigência esquecida na maioria das vezes o Laudo de Conformidade

Uma exigência esquecida na maioria das vezes o Laudo de Conformidade

Há muitos anos que a exposição do ser humano a radiações eletromagnéticas vem preocupando as autoridades no assunto. Quem nunca ouviu falar que os pilotos de avião que possuíam radar meteorológico, depois de uma exposição prolongada a estas radiações ficavam estéreis?



Pois bem, o assunto é muito mais complexo do que apenas isto. A tecnologia tem procurado resolver inúmeros problemas do dia a dia, mas a pressa e a ganância financeira, na maioria das vezes deixam a saúde pública em segundo plano. Querem outro exemplo? Nas lojas dos Shoppings existe um sensor na porta das lojas, que caso um cliente desavisado queira sair com alguma mercadoria que não foi retirado um chip, dispara um alarme, impedindo os pequenos furtos, causa de grandes prejuízos. Esses sensores, na prática, também estão sujeitos à fiscalização e a licenças, pois emitem sinais de radiofreqüência e necessitam do citado Relatório de Conformidade. Só que a Agencia Nacional de Telecomunicações nunca fiscalizou. Sabem porque? Porque isto não dá ibope, e eventuais multas não impediriam a loja de continuar funcionando. É muito mais rentável fiscalizar e multar emissoras de rádio e televisão, pois caso não paguem as absurdas multas aplicadas, não terão renovadas as suas licenças de funcionamento. Mas voltando ao Relatório de Conformidade, em dois de julho de dois mil e dois, foi editada a resolução 303, que aprovou o regulamento sobre limitações da exposições a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos na faixa de frequência entre 9Khz e e 300Ghz. Tal regulamento, visava estabelecer os limites para as exposições humanas a campos eletromagnéticos bem como definir métodos de avaliações e procedimentos a serem observados por estações de radiocomunicações. Mas como tudo neste país é deixado para a última hora, até hoje, decorridos dez anos da edição da norma, são inúmeras as estações que desconhecem a obrigatoriedade deste relatório, o que tem deixado a Anatel felicíssima com a aplicação de multas nos desatentos.


Todas as emissoras de radiodifusão, sejam comerciais, educativas ou comunitárias, Ondas Médias, Frequencia Modulada ou Televisão, serviços auxiliares de qualquer natureza, todos indistintamente estão obrigados a manter em local de fácil acesso pelos fiscais, o propalado Relatório de Conformidade, que nada mais é do que um estudo, um levantamento técnico fornecido por engenheiro habilitado, de que aquele aparelho eletrônico utilizado pela emissora está dentro dos limites máximos de exposição humana a campos eletromagnéticos.  Quem não tem a disposição o Laudo de Conformidade no momento da fiscalização, será autuado e a multa tem valor muitíssimo superior ao valor cobrado pelo Laudo. As emissoras que possuem Linck, precisam do relatório do Transmissor e do Receptor. Ainda de acordo com a norma, por ocasião da renovação da concessão é necessário além do laudo do transmissor, um novo relatório de conformidade. Qualquer dúvida estamos ao inteiro dispor dos interessados.



Uma exigência esquecida na maioria das vezes o Laudo de Conformidade

terça-feira, 2 de abril de 2013

PUBLICADO EDITAL 04/2013

adencon (1)


 


O ministério das Comunicações publicou hoje dia 02/04, o Edital n.º 4 de 2013, que deveria ter sido publicado na última quinzena do mês de Março. Mesmo com o atraso de alguns dias o Edital não trouxe nenhuma novidade. O prazo aos interessados em participar do edital é de 60 (sessenta) dias, mas muito cuidado. A incompetência de estagiários e funcionários, bem como o corporativismo do Ministério das Comunicações, têm indeferido processos por intempestividade mesmo com juntada de provas como AR atestando que a documentação fora postada com até 5 (cinco) dias de antecedência do final do prazo. Por isso temos instruído nossos amigos e clientes a postarem a documentação o quanto antes para evitarem dissabores.


As cidades contempladas no Edital n.º 4 de 2013 foram as seguintes: No estado do Amazonas as cidades de Nova Olinda do Norte e Parintins. No estado da Bahia, Condeúba, Ituaçú, Juazeiro, Porto Seguro, Seabra e Sebastião Laranjeiras. No estado do Ceará, Cariré, Graça, Orós, Quixelo, São Benedito, Várzea Alegre e Aracruz. No estado do Maranhão apenas a cidade de Caxias. Para o estado de Minas Gerais as cidades foram as seguintes: Almenara, Aracuai, Guiricema, Jeceaba, Leopoldina, Mata Verde, Ribeirão das Neves, Uberlândia e Varginha. No estado do Mato Grosso do Sul, Rio Brilhante e Sidrolândia. No estado do Mato Grosso apenas a cidade de Marcelândia. No estado do Pará, Ananindeua, Aveiro, Breves, Limoeiro do Ajuru e Marapanim.  No estado da Paraíba somente as cidades de  Sapé e Souza. Para o estado de Pernambuco as cidades foram as seguintes: Inajá, Paulista e Vitoria de Santo Antão. No estado do Paraná as cidades de Balsa Nova, Cantagalo e Iporã. No estado do Rio de Janeiro, Petrópolis, Porciúncula, distrito de Santa Cruz no município de Santo Antonio de Pádua e Volta Redonda. Para o Rio Grande do Norte apenas a cidade de Upanema. Para o estado do Rio Grande do Sul, bento Gonçalves, Capão da Canoa,  Capela de Santana, Frederico Westphalen, Ibiacá, Morro Redondo, Novo Hamburgo e Passo Fundo. Em Santa Catarina apenas Fraiburgo e Porto União. E finalizando, no estado de São Paulo as cidades de Batatais, Limeira, Presidente Prudente e São José do Rio Preto.


Aos interessados que necessitarem de auxílio estamos ao vosso dispor, e a todos muito boa sorte.



PUBLICADO EDITAL 04/2013

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A MOTIVAÇÃO E O SERVIÇO PÚBLICO

Profissionais Capacitados


 


A missão básica de qualquer organização, e principalmente das organizações públicas, é o pleno  atendimento à sociedade onde ela está inserida. Neste sentido, a qualidade torna-se um fator importante para as organizações. A busca por elevar a qualidade e a produtividade nas organizações e com a constatação de que as habilidades, capacidades e conhecimentos das pessoas são úteis à execução das tarefas, não se pode prescindir do estudo do homem no contexto de seu trabalho, principalmente nas organizações voltadas para a produção de serviços que visam o bem-estar social.



A maneira como os empregados são tratados na organização onde trabalham, os tipos de normas e valores, os tipos de autoridade, o tipo de poder exercido, tudo isto tem influência nas ações e nos motivos que os levam a agir. Durante décadas, o administrador público limitou-se a lidar com processos burocráticos, normalmente rotineiros e limitados. Para executar suas tarefas, bastava ao profissional conhecer as regras e as leis. Atualmente, a função está recebendo novas atribuições. O Governo brasileiro vive em constante processo de mudanças, reconhecendo que a administração pública ainda tem muito de cartorial e burocrática, em que pese o grande esforço dos governantes para avançar em sentido contrário, já que a modernização é medida que se impõem no Estado contemporâneo.


Na opinião de Main (1994) apud Ferreira (1999), o governo normalmente, não tem como avaliar seu desempenho e quando os parâmetros de avaliação são incorretos, os incentivos são incorretos. A escassez e a baixa qualidade dos serviços que são oferecidos à população fazem com que, a mesma revolte-se com o único representante deste setor com o qual mantém contato direto, ou seja, o servidor. Para Chahad (1993, p.17): Os funcionários públicos são um grupo transparente, que acaba sendo penalizado pelos males estruturais das finanças e dos conceitos administrativos ultrapassados, ainda que delas sejam apenas uma parte. A isso se associa o quadro de desigualdades e a forte dose de corporativismo existente em determinados segmentos do funcionalismo público. Assim os servidores públicos com os quais os clientes-cidadãos interagem, exercem importante papel na percepção que o cliente terá da qualidade do serviço. Dos servidores públicos dependerá a satisfação dos clientes.


Evidentemente, o homem é o elemento chave no processo de gestão da Qualidade: da motivação e do comprometimento das pessoas vai depender o sucesso da sua aplicação prática (ESTEFANO, 1996). Buscar o envolvimento de todos os servidores, independentemente de nível, cargo ou função, com a melhoria do serviço público, o aperfeiçoamento contínuo e a satisfação do cliente é fundamental na atualidade. Da mesma forma, é preciso valorizar o servidor por meio da capacitação permanente, boa remuneração, bom ambiente de trabalho e proporcionar oportunidade de desenvolvimento de suas potencialidades. Uma Administração Pública moderna a serviço das pessoas exige novas formas de gestão e de mobilização dos funcionários, mais objetividade, mais igualdade, melhor serviço, menos burocracia, mais inovação e criatividade.


Constata-se, portanto, a relevância de se desenvolverem conceitos e metodologias adequados para as empresas prestadoras de serviços e principalmente para empresas prestadoras de serviços do setor público, com a mesma ênfase que tem sido dada às empresas industriais e comerciais, visando a adaptação ao novo cenário mundial e para não se correr o risco de se ter uma atividade em visível crescimento, mas vulnerável ao mercado (GIANESI; CORRÊA 1994:13, apud ESTEFANO, 1996). A evolução no setor de tecnologia da informação e internet possibilitaram a criação de governos eletrônicos, elucidando novas maneiras de debater e decidir estratégias, fazer transações, ouvir as demandas das comunidades e de organizar e divulgar informações de interesse público. O objetivo dessa inovação é fortalecer as relações dos governos e torná-los mais efetivos, aumentando a transparência, a responsabilidade e a administração de recursos. Lemos (2004) defende que o governo eletrônico objetiva regenerar o espaço público, otimizar os serviços prestados à população e estimular a interação e discussão dos problemas locais. Caminhar em direção oposta é caminhar em direção ao abismo. É uma questão de opção.


 


Por: Ligia Maria Fonseca Affonso, Henrique Martins Rocha, Juliana Dell`Agnelo, Guilherme Julio da Silva e Ivan Alves.



A MOTIVAÇÃO E O SERVIÇO PÚBLICO